Poemas

SAUDADES DA INFÂNCIA, por Dina Paraguassú

Hoje, o meu peito está apertado
Acordei, o sol nem tinha raiado
A chuva caindo fininha no meu telhado
Embriagava-me o cheiro de terra molhada
Abri a janela do quarto pra observar
O vento perfumado querendo entrar
Trazendo lembranças, pra me ver chorar
Os pingos da chuva tentando molhar
Meus pensamentos pra adivinhar
Reporto-me a minha infância
Vem à memória as lembranças
Do cheiro da chuva e da terra molhada
De olhar as estrelas na madrugada
O sol já raiou e continuo na janela, debruçada
A imaginar como seria
Se eu pudesse voltar um dia
Para viver essa magia
De voltar a ser criança inocente e despreocupada
Correr atrás das borboletas
Que as poças d’água vinham enfeitar
Como pétalas de rosas que ao vento, bailavam no ar
Trazendo alegria e cores, pra chuva festejar.
Saudades da Infância
Essa saudade da infância
Às vezes fica adormecida
Mas sempre voltam às lembranças
Quero voltar a ser criança
Quero voltar a minha infância querida

Sobre o Autor

Dina Paraguassú

Maria José Siqueira Paraguassú Reis
escreve sob o codinome Dina Paraguassú.
Dina, apelido de infância,
Paraguassú, sobrenome de casamento com o poeta José Paraguassú.
Natural de São João do Piauí/ PI, filha de Antônio Pereira Nunes e de Josefa Siqueira Nunes, a sétima dentre 12 irmãos. Reside em Floriano/PI desde sua
adolescência. Casada com o poeta José Paraguassú, mãe do David e da Ana Paula. Graduada em Enfermagem e Saúde Pública e pós-graduada em Enfermagem do Trabalho. Funcionária Pública, atualmente aposentada pelo Ministério da Saúde. Tem como referência o gosto pela música e poesia, o
seu marido, que é poeta, músico e compositor. Seu filho David, que também é músico e, desde os seus 6 anos, alegra a família com os acordes do seu violão e, lendo suas composições e poemas que encontra nas páginas dos seus antigos cadernos de escola.
Além da doce companhia, que já é uma poesia, da sua amada filha Ana Paula. O convívio com seu amigo, o escritor José Bruno dos Santos, presença constante na sua vida. E com sua amiga Solange Cordeiro, que sempre soube valorizar seus escritos. Sempre muito tímida, teve muita dificuldade em publicar seus poemas, que desde sempre rabiscava, (muitos se perderam) mas com o carinho e insistência do marido, dos filhos e amigos, começou a escrever e publicar seus escritos.
É membro da Academia de Letras e Belas Artes de Floriano e Vale
do Parnaíba (ALBEARTES), tem participação nas coletâneas ‘’Piauí em Letras’’ ll, lll e lV, ‘’Piauí Poético’’, duas coletâneas da “Série Amigos’’, Mário Ribeiro e Amélia Luz, do Rio Grande do Sul. Também tem postagens mensais na Revista Ação Brasil e no Jornal de São Paulo em Notícias, do jornalista Calixto dos Reis. Tem acervos poéticos disponíveis no Recanto das Letras.

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